20 outubro 2011

Vai passar... cedo ou tarde!



Como parar para escrever em um dia como o de hoje que as minhas forças parecem terem sido extraídas à força? Talvez haja como, pois entre escrever e sentir, difícil é sentir... escrever é consequência.
E as letras fluem na mesma proporcionalidade que o rio que percorre meu rosto em forma de lágrimas. Justamente este o problema de parar e escrever... injusto transcrever momentos ruins que já são tantos no cotidiano. Como nem sempre pode-se controlar sentimentos e seria inadequado forjar uma escrita oposta a eles, coloquei-me à frente do computador.
Quem sabe parte da angústia desaparece entre as letras, espaços e sinais de pontuação! E que se vá rápido!
Que o misto de saudade e fraqueza dissolvam-se e a magia da vontade de prosseguir retorne, pronta a me acolher em seus braços, pois é preciso continuar.
Há muito o que ser estudado, há um infinito a ser feito e simplesmente permaneci grande parte das horas do dia entre minutos de desocupação completa. Queria somente dormir e sonhar com outro lugar a estar hoje... a minha família!
Desejo abraço e carinho, quero também lembrar de esquecer este sentimento do lado de fora de casa e coração, pois ele aflige, impede de enxergar o horizonte que almejo e evita que meios de progresso (estudo, e muito estudo!) sejam providenciados.
Segundo uma música escutada há tempos, eu sei que vai passar, cedo ou tarde; o que não sei é se vou ficar bem nesse meio tempo. E sei que não há tempo, cada segundo de fé e esperança é valioso!


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